quinta-feira, 22 de junho de 2017

QUANDO SE PERDE O CONTATO COM A TORRE

Tem um matéria na BBC (http://www.bbc.com/portuguese/geral-40309307) em que Stephen Hawking  faz uma apelo para que o homem volte a lua para o bem da humanidade. As razões para isso ser um bem são:
1-                 Unir os países em torno de um objetivo comum, com um “novo propósito” Como em 1960. Corrida espacial, unir? Claro que com tudo que ocorre no mundo hoje como a nova onda de direita, a guerra na Síria, a fome, a injustiça, a corrupção, o ódio, tudo que nos falta mesmo é uma boa ida para a lua para nos entreter porque a realidade é realmente insuportável.

2-            Devemos sair logo deste planeta, pois não temos mais espaço nem recursos. ( Ainda temos como consertar)
3-                 Podemos sofrer outro impacto de asteroides (Isso é da vida, não?).

Ai eu fico pensando que ele é uma pessoa muito respeitada, inteligente e tal, mas que esse tipo de pronunciamento demonstra claramente que as suas ideias perderam  a conexão com  a realidade.  Sim.
Precisamos de entretenimento de acordo com Stephen, precisamos torcer para que o homem conquiste novos planetas porque este está pequeno. Encontrar outro planeta para explorar  é a esperança do capitalismo, é o seu desespero, pois precisa eternamente se expandir para se manter e sabemos que os recursos naturais, a matéria prima em breve se esgotarão.  Então esse desespero se materializa nessa ideia. Só que penso ainda que mesmo dentro deste pensamento capitalista tudo tem limite porque olha só Sr. Stephen:
Estamos vivendo um momento em que não precisa o homem ir a lua para que nos alienemos e nem isso vai unir nações em objetivo comum. Porque já somos alienados ao capital e os países estão já todos reunidos em torno de um mesmo ideal que é o capital. Estamos contentes com as lindas imagens de Saturno e passamos horas olhando as fotos da NASA, mesmo com o mundo desabando aqui dentro.  Stephen está tudo bem é você quem está por fora, planejamos ir a Marte, na lua parece que não tem nada, Sr. Stephen, sabe, somos capitalistas e precisamos estar sempre inovando. Beijos de Luz.



sábado, 20 de maio de 2017





Olá, voltei cheia de assunto! E hoje vamos falar sobre:

O Editorial Globo pedindo a renúncia do Temer:

https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial-renuncia-do-presidente-21365443


Vou ser bem direta, trata-se de alguns recortes do texto acima e o que eu penso sobre. É bem simples, a intenção aqui é fazer desta postagem uma reflexão terapêutica, um bota pra fora bem de leve. Vamos lá, adentremos ao texto, lá está escrito assim:

“Este jornal apoiou desde o primeiro instante o projeto reformista do presidente Michel Temer. Acreditou e acredita que, mais do que dele, o projeto é dos brasileiros, porque somente ele fará o Brasil encontrar o caminho do crescimento, fundamental para o bem-estar de todos os brasileiros. As reformas são essenciais para conduzir o país para a estabilidade política, para a paz social e para o normal funcionamento de nossas instituições. Tal projeto fará o país chegar a 2018 maduro para fazer a escolha do futuro presidente do país num ambiente de normalidade política e econômica.


Verdade, só que as eleições já tinham acabado e o projeto reformista de Michel não foi o projeto que o elegeu. O projeto de governo eleito pela maioria dos Brasileiros, de acordo com o resultado das urnas, foi o projeto de Dilma o projeto do PT, que foi apresentado na campanha, que estava legitimamente colocado e que deveria ter sido continuado. Pois sim, claro, quem elegeu Dilma elegeu Temer para vice é, mas antes de tudo elegeram o projeto representado pela chapa desses candidatos e não o projeto Uma Ponte para o Futuro que é de Michel e não concorreu na eleição. Então suponho que não podem estar falando em nome do povo, ou não entendem a linguagem das urnas. Ou entendem, mas acham que sua opinião deve ser imposta, que sua opinião anula os votos porque é melhor, porque nós não sabemos votar,  tanto que dizem que “somente o projeto, ilegítimo, fará o Brasil encontrar o rumo do crescimento”.      
Então fico pensando...

“Nenhum cidadão, cônscio das obrigações da cidadania, pode deixar de reconhecer que o presidente perdeu as condições morais, éticas, políticas e administrativas para continuar governando o Brasil.


Ai fico pensando de novo: Será que eles acreditavam que ele tinha essas condições depois daquela carta? E será que eles próprios pensaram em ética, em moral e na própria política quando apoiaram o decorativo? Será que eles pensaram na maioria dos cidadãos cônscios das obrigações da cidadania que votaram em Dilma quando resolveram derrubar o projeto eleito e apoiar o ilegítimo projeto reformista? Se o povo quisesse um projeto reformista como a “Ponte” poderia ter elegido o Aécio ou a Marina e não foi o que aconteceu. 

“Só um governo com condições morais e éticas pode levá-lo adiante. Quanto mais rapidamente esse novo governo estiver instalado, de acordo com o que determina a Constituição, tanto melhor.


O cidadão cônscio pergunta porque o seu voto não foi respeitado? Porque ele votou em um projeto que estava trazendo bem estar a grande parte dos Brasileiros. O cidadão cônscio votou em um projeto e em uma pessoa para tocar esse projeto também, votou em Dilma que até agora parece ser a pessoa mais injustiçada da história, pois não existe absolutamente nada contra ela. Ao contrário, podemos ver nas delações que ela evitava os corruptos. Ah mas ela sabia! Até a Xuxa sabia, meu gato sabia, eu sabia, todos vocês sabiam: a corrupção existe em todos os meios.  Uma coisa é saber, outra coisa é participar. E outra é claro que ela sabia, tanto que foi ela que mandou investigar, e incomodou tanto que a Graça virou desgraça, lembram? Pois é... E dai agora depois de toda essa loucura, querem falar mal do Tender? Ah por favor cidadãos de bem, respeitem o cidadão cônscio! 

Ai é isso! 


Observação: Sou muito ruim em dar opinião, mas pior ainda em edição! Grata.


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Sobre Humanos










RESUMO
Este trabalho tem como objetivo falar sobre consumismo e as necessidades humanas dentro do contexto cultural de mundo globalizado em que vivemos e o quanto isso promete e ao mesmo tempo influencia negativamente para felicidade ou satisfação pessoal das pessoas.



Palavras chaveCONSUMISMO – GLOBALIZAÇÃO – CULTURA – INDIVIDUALISMO





O ser humano tem necessidades, do corpo, necessidades sociais, necessidade de reconhecimento, necessidade de auto realização e também tem necessidades espirituais. As necessidades que se supridas deixam os humanos mais satisfeitos são as necessidades sociais que é a necessidade de pertencer a um grupo, ter relações de afeto com outros humanos, a necessidade de ser reconhecido neste grupo, a necessidade da experiência mística que proporcione um sentido para a vida, uma filosofia da alma que o oriente. 
A necessidade dos humanos vem sempre sendo as mesmas, e muitos humanos tem consciência disso, pois são feitos muitos estudos a respeito do comportamento humano e sobre as necessidades vitais para a satisfação e o bem-estar do humano.  Já se sabe por exemplo através de pesquisas que os humanos mais consumistas, são mais ansiosos, inseguros, infelizes... Começo falando em humanos e sigo falando em consumismo, porque hoje, nós humanos vivemos uma “sociedade do consumo”, onde todas aquelas necessidades que falei no início são usadas para nos vender alguma coisa que promete ser uma ponte para nos unir as nossas necessidades e acabar com os nossos problemas. Se o humano precisa estar em paz, contemplar a natureza, há propagandas de tevê com belas paisagens e pessoas em posição contemplativa. Se o pobre humano é solitário, anônimo, de difícil convívio social e baixa auto-estima, para ele tem as redes sociais, os sites de relacionamento, onde ele pode ser o que quiser.  Ou quem sabe se ele possuir aquele celular que mostra na propaganda um cara super-descolado, no meio de uma festa com muitos amigos recebendo mandando torpedo para as gatinhas, quem sabe as coisas não mudam. As propagandas são os sonhos dos humanos revelados.
Toda essa propaganda diz respeito ao sistema financeiro capitalista, que visa o  lucro, onde parte dos agentes são multimilionários de todo o mundo, e moldam as necessidades das pessoas que mal informadas, são basicamente estimuladas para o consumo, vivendo dentro de uma caverna, como já descrevia Platão, através das necessidades do ”mercado” (que é muito influenciado pelos multimilionários e seu comportamento depende dos interesses, lucros e das perdas destes multimilionários. 
Este sistema vem se aperfeiçoando tanto que já existem debates se seria mesmo um sistema capitalista, já que é muito mais agressivo e lida com quantias muito mais altas, tão altas que podemos pensar em milhões, triliões, mansões, iates, helicópteros, aviões, e todos os símbolos distintivos que só dinheiro poderia proporcionar, como fama (pertencer a um grupo), como poder (ser reconhecido no grupo) e status (a auto realização).
A busca desenfreada por lucros vem alterando o comportamento das pessoas fazendo com que estas também se transformem em produtos, que sejam sempre compráveis, mantendo-se com uma aparência desejável , interessante para este mercado. Como diz Zygmunt Bauman:
Na sociedade de consumidores ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria, e ninguém pode manter segura sua subjetividade, sem reanimar, ressuscitar e recarregar de maneira perpétua as capacidades esperadas e exigidas de uma mercadoria vendável. “ Pág. 22

E em meio disso vivemos ainda procurando suprir as nossas necessidades que são tão simples e não necessitam de nenhuma tecnologia para serem supridas, mas quem nos explica isso? Os filósofos há muito tempo dizem que procuramos a felicidade nos lugares errados.  A tecnologia é boa, mas está sendo usada, vendida e pensada de uma forma que não supre realmente as necessidades do humano, só parecem suprir temporariamente.   Mas como disse as nossas necessidades são simples e simplicidade não gera lucro, não tem vendas, não tem produtos, não tem sistema capitalista, não tem “mercado”.  E o sucesso desse modelo se dá pelo convencimento das pessoas através dos meios de comunicação, através de pessoas muito ricas, que são admiradas, idolatradas, saem do anonimato e suas roupas são imitadas, sua trajetória, são “exemplos” de humano vencedor, o que todo o humano deve querer ser. Mas que talvez nunca chegue a ser, pois muitas vezes a riqueza vem de forma obscura e pouco conhecida, aquele que vê pensa que o outro ficou rico porque trabalhou muito para isso, por “mérito”, quando na verdade aquela pessoa utilizou e utiliza de outros meios fora do âmbito legal para obter sua riqueza.   Isso é outra questão que ao invés de fazer o humano feliz só o deprime, pois por mais que trabalhe, que estude nunca vai ter tanto dinheiro quanto um milionário que aparece na revista Forbes. As redes sociais também são perigosas para a satisfação humana, pois passasse a fazer parte de um mundo virtual, um não local, onde se pode ser o que quiser, comprar o que puder, porém sempre chega a hora que temos que mostrar a cara e decepcionar-se ou causar decepção, ou mais perigoso ainda quando se passa acreditar naquele mundo e viver numa fantasia se anulando do convívio social que vai suprir realmente suas necessidades, com relações de afeto de verdade, ser aceito no grupo de verdade, ter satisfação.   A rede social é vendida como meio de aproximar as pessoas, mas muitas vezes acaba por afastar, diluir as relações pessoais no espaço cibernético. As ideias individualistas também fazem parte deste mundo, que baseado em pesquisas de comportamento prega que casais que moram separados são mais felizes, porque  pessoas sozinhas consomem mais, este é só um exemplo.  Também temos a banalização do sexo e a mulher pode ser tida como objeto a venda e muitas passam a vida tentando agradar o “mercado”, mudando seu jeito de ser, seu corpo e gastando com muitos produtos milagrosos que prometem sucesso nas vitrines. 
De tanto se transformar para atender as necessidades do “mercado” para se produzir, inventar negócios, vender e ganhar mais, acaba se criando uma nova cultura como diz no livro de  Gilles Lipovetsky e Jean Serroy, A cultura mundo:
A cultura passa a ser “um setor econômico em plena expansão”, com excesso de oferta de bens mercantis e simbólicos que vão dos livros à moda, das inovações tecnológicas ao design, da música à gastronomia. ”

E a cultura do mundo se transforma numa cultura globalizada, sem fronteiras e seu objetivo não é outro senão uma sociedade universal de consumidores.  Não planeja suprir as necessidades das pessoas, apenas apontar mais necessidades para as pessoas como forma de preencher o vazio existencial e é de interesse que continue vazio, para que prossiga o sistema.  As pessoas estão desorientadas com os valores mudando rapidamente, quem não se atualiza está fora do grupo, quem não está na rede social não existe, quem está fora da moda pode ser tratado com indiferença e arrogância por um grupo. O dinheiro, uma profissão de sucesso, o bom carro, a boa casa, a mulher e o luxo são objetos, símbolos distintivos, assim como celulares, marcas de roupas, estilo, moda. E o que as grandes corporações e os que realmente ganham com o capitalismo esperam das pessoas é que continuem acreditando neste sistema.
Esse sistema trabalha para que essa cultura se reproduza cada vez mais e que gere mais lucros.  Nem que para isso seja preciso buscar mão de obra escrava de crianças em outros países, nem que precise destruir o meio ambiente, nem que precise que muitos morram envenenados por produtos químicos a cada ano que passa. Nem que para isso tenham que drogar toda a sociedade convencendo-a que a felicidade agora é vendida em pílulas.  Precisamos ser mais específicos com o que realmente nos faz falta, pois as vezes são coisas que não estão a venda. Antes de ir as compras deveríamos pensar nisso.



BIBLIOGRAFIA

CATTANI, Antônio David. Desmistificação da Riqueza, 2014.
LIPOVETSKY, Gilles e SERROY, Jean. A cultura mundo: Resposta a uma sociedade desorientada, 2008.
ZYGMUNT, Bauman. Vida para consumo,2007.




domingo, 17 de fevereiro de 2013

Receita de Massa de Panqueca Deliciosa!


Utensílio necessários:

Liquidificador, frigideira antiaderente, uma xícara de chá e uma colher de sopa para medida.

Ingredientes:

1 dente de alho,
Folhas de manjericão ao seu gosto,
1 pitada de sal,
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de leite
1 colher de sopa de azeite de oliva


Misture todos os ingredientes no liquidificador, coloque umas gotinhas de azeite de oliva na frigideira, leve ao fogo, coloque um pouco da massa de uma forma que cubra todo o fundo da panela com uma camada bem fina, espere uns 2 minutos, tenha confiança, comece a sacudir a frigideira e, e, e... Vire! Assim até ela ficar cozida dos dois lados e assim sucessivamente.

Recheie a gosto, pode ser com molho, com queijo, com molho e queijo, ou qualquer recheio que você quiser!

Esta massa rende 8 panquecas pequenas aproximadamente e fica verde, porém se você quiser que fique vermelha coloque um pedacinho de beterraba, e se quiser que fique amarela, um pedaço de cenoura... Também pode se adicionar a massa pimentão vermelho desidratado para enfeitar...

Por hoje é só

sábado, 27 de outubro de 2012

Seminário de Estudos Autonomia Indígena







Faustino é o Coin ( mais ou menos como o pagé) da aldeia Kaingang Porfir. Traços de índio, embora com alguma barba espalhada uniformemente pelo rosto, um senhor de uns 50 anos aproximadamente. Vestia camisa verde, calça social e chinelos de dedo. Quando se apresentou quase que não consegui entender o que dizia de tão baixo que falava, pensei em sugerir que "aumentasse o volume", mas quando percebi eu  estava sentada ao seu lado.

Ele nos disse que aproximadamente 150 índios vivem na aldeia, que tem bastante crianças. Sabe através dos avós, que antes do "descobrimento" do Brasil, não existiam doenças, nem dificuldade de conseguir alimentos.  Que o branco olhava para o índio e achava que era um bicho e o índio olhava para o branco e achava que era um bicho. E rindo complementa: Eles se assustavam um do outro!  E depois o índio que não queria morrer, tinha que fugir do branco e assim foi.  Hoje ele é muito feliz em poder viver em paz com o branco, de falar sua língua.  É somente após a criança aprender a falar kaingang que ela começa a aprender português, e dentro da aldeia se procura falar o kaingang para que a cultura não se perca. 


Sobre a criação do homem e a religião:

Nos falou de Deus o criador de tudo, citou a história de Adão e Eva, que eles foram feitos de barro, que Eva teria sido feito da costela de Adão, que apesar de Eva ter pegado a maçã primeiro, Adão também comeu o fruto proibido e que quem pecou foi o casal.  Ele só não sabia se foram índios ou brancos esse primeiro casal. Suponho eu que essa dúvida era muito mais nossa, afinal de contas de que cor é o barro? Uma clara contribuição cultural jesuítica que talvez, ao contar esta história, nunca tenha se questionado a respeito da cor do barro.


Cultura e conhecimentos, são passados pela oralidade, de pai pra filho, que a criança com 6 anos, já começa a ser ensinada e aos oito já pode ir "para o mato" para "campear" alguma caça, conhecer as plantas, os nomes dos pássaros. Ele citou que o pai dele o ensinava a acertar um bicho pequeno a 50 metros com arco e flecha.
Crianças são ensinadas a não brigar, mas que elas brigam e cada uma leva um puxão de orelha da sua respectiva mãe, na frente uma da outra e tem que seguir brincando sem brigas.

Valores


Não julgar sem conhecer, não matar nem machucar outra pessoa, pois partem do princípio que todos somos um, e se ferirmos o outro é a nós mesmos que ferimos e se matarmos o outro é a nós mesmo que matamos. Se não conseguimos amar qualquer outro ser é porque não amamos a nós mesmos. 

Não brigar, porque ao brigar com alguém estamos brigando com a gente mesmo.  Ouvir, pensar e depois responder.  Há perguntas difíceis de responder e que a melhor resposta sempre vem depois que dormimos um pouco e descansamos a nossa cabeça.  Tudo na vida tem o seu tempo, que temos que ter paciência.

De onde vem as doenças e os remédios


As doenças vem da falta de paciência, da ansiedade, que nos faz brigar, fazer coisas que não dão certo, e ficarmos doentes.  Os remédios, para todas as doenças estão na natureza. Quando uma pessoa está doente ela procura o "Coin" (não sei como escreve) e ele conversa com a pessoa. Depois ele dorme pelo menos uns 20 minutos para sonhar com as plantas que serão procuradas por ele no mato e virarão o remédio, feito pelo próprio "Coin".  Os sonhos são provenientes de Deus. 




Preconceito e crítica


Existe o preconceito e a crítica, mas eles não se importam e gostam dessas pessoas mesmo assim, procuram conversar mais com quem não gosta deles, para dar a oportunidade desses os conhecerem. Crianças tem problemas na escola e por causa de preconceito de outras crianças, eles levam e buscam as crianças na aula. 




Compreendi que ele não falava baixo, nós que falamos alto demais, e que os barulhos dos automóveis é que o faziam quase inaudível. Compreendi enfim a demora para sair todas as respostas e as demoradas pausas entre as frases. Nós é que falamos rápido demais sem pensar, queremos respostas rápidas que vem também sem pensar. Entendi o que é uma doença e que elas vem da impaciência, da intolerância. Que não devo ferir outra pessoa, pois é a mim mesma que firo... Entendi que não existem pessoas ruins, que existem pessoas que estão doentes e que não devem ser odiadas por isso, e nem devemos nos ofender caso nos ataquem, pois elas estão doentes... Apenas doentes! A maior lição de vida da minha vida num sábado de manhã! 













domingo, 30 de setembro de 2012

Amigos bem próximos



Sempre tive animais de estimação, um gato, um cachorro, tive vários e hoje ao me lembrar de duas amigas que brigaram por que uma falou mal do gato da outra, tive uma dimensão maior deste assunto, de como esses animais são importantes e presentes na nossa vida. Na minha sempre foram... Quando eu era pequena eu lembro que eu tinha um gato amarelo que se chamava chuchu, um dia coloquei um casaco nele e ele foi embora e nunca mais voltou. Tive uma galinha chamada pezinho, que só depois de adulta que eu soube que comi ela sem saber, que crueldade. Ao lado da minha casa tinha um homem que tinha um macaco, o nome do homem era Osvaldo, ele tinha barba, era magro, usava óculos, o nome do macaco era chico e eu tinha medo dele. O chico era um macaco pequeno e magrinho, ficava comendo banana em cima da árvore, me olhando e fazendo barulhos estranhos...
Ainda na infância tive várias cocotas que se chamavam cocotas e eram muito queridas, só que sempre alguma coisa acontecia com elas, sempre a mesma coisa no caso: gatos. Tive um cachorro que o nome dele era loni e dai eu também coloquei um casaco nele e ele foi embora...
Depois que eu cresci tive dois cachorros que se odiavam, um era idiota e o outro sério demais, dai numa noite de natal o sério matou o idiota. Depois tive o lupi, onde eu ia ele ia, mordia os carteiros, tava sempre em confusão... Agora tenho o nene um gato preto e a preta, uma cadela imensa, bobalhona e preta que são os meus companheiros atuais.
Nunca comprei um animal, sempre ganhei, nunca tive animais de raça, sempre preferi os vira-latas, são mais autênticos. O nene eu encontrei na rua ele era muito pequeno e magrinho, tava com a perninha machucada, eu trouxe pra casa, agora ele é um gordo. A preta entrou no meu pátio e nunca mais saiu, também a vaga de cachorro tava vaga, o lupi tinha morrido a três meses e ela chegou e ficou, que fique!
Meu amigo teve um cachorro que eu não gostava porque ele não parava quieto, era muito eletrico e pulava na gente e lambia, o dior um yorkshire, dai agora ele tem outro que é um querido, mas é feio o tal de chiuaua, que ainda não tem nome. Gosto do gato da minha amiga também o shiva, um gatinho branco de olho azul que é um lindo e querido,que ainda não chegou a fase adulta.
Esse é um assunto que pouco relatamos, o mundo dos nossos laços com os animais, de como é essa relação e de como é bela.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O amor é uma companhia - Alberto Caeiro

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa

E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.