É muito mais interessante construir uma imagem e a mostrar através da descrição de um outro, do que se fizesse uma simples reprodução de seus próprios traços. Assim constrói-se uma imagem nem bela demais, muito menos privilegiada demais. A confrontação com o "outro", permite, por um jogo de espelhos, pintar um retrato de si mesmo, muito mais coerente e pleno; somente a mediação pelo outro permite essa auto expressão tão segura de si mesmo. Ao contrário somos inseguros e por isso bem menos interessantes do que pintamos.
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