quinta-feira, 23 de junho de 2011

Coisas Belas

Chuva fina, chuva!
Não sou poeta, nem atriz
As vezes sou feliz, as vezes não
Ando as voltas cheia de livros,
De dias cinzas e de chão de barro
Volto no tempo visito o passado
E seu mais profundo anseio
Reponho a taça de vinho as 3:59

Penso em algo bonito a dizer
se fosse poeta o teria,
O que vejo é o meu cigarro
Minha taça com desenhos natalinos
Em pleno Junho e quase vazia

Borboletas azuis, flor de lótus
Carpe Diem, escrevo em mim
Sinto falta do sol, chuva fina!
Está cada vez mais difícil tolerar os outros
Nesses dias assim tão molhados

Me desejam paz, me pedem paz
Mas será chuva fina? Será?
Porque julgam que não a tenho?
Pois é chuvinha, sou humana
Tenho reflexos, não vivo
Uma personagem, eu vivo
eu mesmo tripolar, apreciem
Minhas fases

Nenhum comentário:

Postar um comentário