sexta-feira, 15 de julho de 2011

O Impossível

Tem aquele ditado do cara que não sabia que era impossível foi lá e fez. Então, quando acho que já vi de tudo que melhor impossível, aparece um cara desses e vai além. Quando eu pensava que loucura era chegar em casa e ter alguém sentado me esperando na calçada desde sabe-se lá que horas, chego em casa e fico sabendo que o cara do ditado veio aqui, convenceu minha mãe que poderia ter acontecido algo, pois não atendia o telefone e entrou na minha casa para verificar se eu não tava morta pegou meu telefone ligou pra mãe da minha amiga, deu comida para o meu gato, pediu que a minha mãe desse notícias. Confesso que fiquei chocada! Catei a cópia da chave, minha mãe também foi além da imaginação. Quando penso que me surpreendem, mas não me assustam leio páginas alucinógenas escritas pelo carinha do ditado e fico pensando, se não fosse tão poético talvez o pica-pau devesse avisar a polícia. Segue trecho...
" O fato é que viciei-me em você. Pelos fatos lidos e não ocorridos, pois não os lembro, pareço ter te anotar por muito tempo. Estranho é não ter uma sequência datada. Eu que, acho, sou metódico, não coloquei datas. Não sei quantas horas fiquei te anotando por dia. Meus almoços surgem nas suas anotações, parecendo uma sequência de três em três horas, é como se necessitasse, como uma sobremesa, te anotar. Como se depois de meu almoço viesse a melhor parte: a sobremesa, então, a melhor parte da melhor parte: Anotar-te. Posso te anotar até que a caneta acabe. E quando acabar, rasgarei a ponta do meu dedo, dizem que essas canetas escrevem quilômetros, pelos meus cálculos acredito que já te escrevi vários ..." Que viagem! Tricopicopata!

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